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domingo, 13 de julho de 2025

Exposição na Biblioteca Escolar – "O Rei da Helíria"

Os diferentes atos da obra foram recriados em maquete pelos alunos das turmas de Português do 7.º ano, sob orientação da docente Marta Guerreiro.

Esta peça de teatro para crianças e jovens — com um enredo que, em muitos aspetos, se assemelha ao de Rei Lear, de Shakespeare — tem como base uma narrativa popular.
Um rei decide repartir o seu reino entre as filhas e põe à prova o amor que cada uma lhe dedica. Acaba, contudo, por deserdar a mais nova, que se revela, afinal, a única verdadeiramente merecedora da sua confiança e generosidade.
Vítima do seu próprio orgulho e castigado pela cegueira emocional, o rei mergulha na miséria, até ser finalmente salvo e perdoado pela filha mais nova, entretanto reencontrada.

Uma obra da nossa estimada autora Alice Vieira, construída com sensibilidade, inteligência e humor — uma verdadeira lição de vida e uma reflexão profunda sobre o amor verdadeiro.



Parabéns aos alunos, que se destacaram pela criatividade e delicadeza na realização desta exposição!

Exposição com materiais recicláveis

Esta pequena exposição apresenta algumas construções realizadas com materiais reutilizáveis.

Para além de promover a importância da reciclagem, evidencia a criatividade dos alunos, a capacidade de reconstruir e de representar o mundo à sua maneira.



Parabéns a todos os participantes!

domingo, 16 de janeiro de 2022

Exposição "Construções de Natal"

Natal é celebração, mas também é arte - criação e inspiração.

Divulgamos os trabalhos dos alunos realizados na disciplina de Educação Tecnológica, com a professora Julieta Romão.

"Durante o 1º período, com os alunos da turma do 6.º B, trabalhámos o conteúdo “Materiais”.

Depois de elaborarmos os trabalhos em PowerPoint sobre diferentes tipos de materiais naturais e artificiais como por exemplo: algodão, cortiça, argila, madeira, plástico, borracha, vidro, papel, … fizemos o projeto para a construção tridimensional alusiva ao Natal como forma de preservar esta quadra festiva.

Nestas construções utilizámos diferentes materiais e aplicámos diferentes técnicas: desenho, pintura, corte, recorte, colagem e modelação."

A Professora Julieta Romão




A equipa da Biblioteca Escolar agradece a partilha!

Exposição "Trabalhos dos alunos inspirados na obra de José de Guimarães"

Com vista a articular conteúdos com as disciplinas e o currículo, alargar os horizontes dos nossos utilizadores nos vários domínios do conhecimento e valorizar as produções e o empenho dos alunos nas propostas de trabalho, divulgamos a atividade que envolveu os alunos das turmas do 6.º ano, na disciplina de Educação Visual e Tecnológica, com o professor Alberto Lameira.



A equipa da Biblioteca Escolar agradece a partilha!

domingo, 25 de março de 2018

A arte na pintura_Joan Miró




A Equipa da Biblioteca agradece à Professora Manuela Seno, que orientou os alunos das turmas do 9.º ano na execução dos trabalhos!

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Os Zbiriguidófilos - Exposição na Biblioteca Escolar

Depois da história na sala de aula… “O Zbiriguidófilo” foi imaginado pelos alunos do 2.º B e do 2.º D, dando origem a uma maravilhosa exposição que fez sucesso na biblioteca escolar.

Às professoras e aos  alunos, muitos parabéns pela iniciativa e pelo sucesso na atividade!


“O (s) Zbiriguidófilo (s)”, foram um verdadeiro sucesso.




O livro “O Zibiriguidófilo e Outras Histórias”, escrito por Pitum Keil do Amaral e ilustrado por Luísa Brandão, prima pela sua singularidade, sendo a inversão e o riso outras das suas características.



O livro é composto por cinco contos: “O Senhor que Lia o Jornal” (pp. 3-6), “O Zbiri­gui­dó­filo” (pp. 7-11), “O Menino e o Touro” (pp. 12-20), “Uma História de Pinguins” (pp.21-24) e “Uma História de Pira­tas...” (pp. 25-28). O título do macrotexto é dado pela segunda história, “O Zbiriguidófilo”, inaugurando a entrada do leitor em narrativas inscritas no mundo do “faz-de-conta” e, algumas vezes, às avessas, um mundo construído ao contrário, invertido e renovador de estruturas e valores narrativos instituídos. É também por isso que se inicia a leitura por aquela que será a primeira história das “outras histórias” e não por aquela que empresta o seu título à colectânea.
Ana Vasconcelos (2009)

"O zbiriguidófilo"

Capítulo 1 -

Era uma vez um menino que tinha um zbiriguidófilo em casa.
Foi um tio, que viajava muito, quem lhe trouxe um dia o zbiriguidófilo, das ilhas Sandwich na Polinésia, escondido numa lata de bolachas (pois, como sabem, é proibido trazer zbiriguidófilos de lá).
É claro que o menino ficou muito contente: mais ninguém tinha um zbiriguidófilo senão ele!
E, além disso, o zbiriguidófilo era lindo: tinha várias cores e, quando o punham ao sol, mudava as cores dumas para as outras (de maneira que ficava sempre com as mesmas, mas trocadas – não sei se estão a perceber: onde antes era amarelo, ficava verde, e onde era verde ficava amarelo…).
O menino tinha muito cuidado com o zbiriguidófilo, está visto. Era o seu tesouro!
Lavava-o, dia sim dia não, com uma mistura de sumo de tomate e pó de talco, pois é assim que os zbiriguidófilos ficam mais luzidios, e secava-o depois entre as folhas do caderno de matemática, pois é isso que faz os zbiriguidófilos felizes. Os zbiriguidófilos adoram papel quadriculado.
O menino sonhava levar um dia o zbiriguidófilo à escola, e mostrá-lo aos seus amigos. Mas os pais ainda não tinham deixado:
– E se o zbiriguidófilo se assustava com tanto barulho? Sabe-se lá o que podia acontecer…
O menino quase todos os dias insistia: – Deixem-me levar o zbiriguidófilo! Eu prometo tomar conta dele, e vão ver que não acontece nada…
Tanto insistiu, que ficou combinado: na segunda-feira seguinte – depois de um fim-de-semana com juízo – ele levaria o zbiriguidófilo consigo para a escola. O pior foi o que aconteceu a seguir!

Capítulo 2 -

No sábado, à hora do almoço, quando o menino veio da escola – não encontrou o zbiriguidófilo no sítio do costume (que era dentro de uma jarra de latão que havia na sala).
Foi ter com a mãe:
– Viste o zbiriguidófilo?
– Eu não – disse a mãe –, tenho estado a fazer o almoço e não reparei nele.
(Essa agora! Os pais, às vezes, são mesmo disparatados, não acham? Como é que se deixa assim desaparecer um zbiriguidófilo sem dar por nada?! E logo antes da visita à escola!)
Foi uma aflição!
O menino procurava por toda a casa. A menina procurava na marquise. Até o pai, quando veio, ficou muito ralado e foi para a rua perguntar se alguém da vizinhança teria visto o zbiriguidófilo.
Nada.
À noite, o menino deitou-se e não conseguia dormir, tão triste estava.
A mãe veio consolá-lo: – Ele aparece, não estejas preocupado. Tenho a certeza de que vai aparecer.
O menino só não chorava porque tinha um bocadinho de vergonha.
Por fim, lá adormeceu.

Capítulo 3 -

No dia seguinte, mal acordou, foi a correr à jarra de latão – mas o zbiriguidófilo não tinha voltado.
Um zbiriguidófilo tão bonito…
Todo o dia procuraram, e nada… E no dia seguinte era segunda-feira!
Que desgosto!
À noitinha, como de costume, o menino foi à casa de banho antes de se deitar. Muito triste… lavou os dentes; fez as suas necessidades; puxou a correntinha e
– IIIIIIIAAAAAAAAAUUUUUUUU!!!
Então não era o zbiriguidófilo que estava escondido dentro do autoclismo?! Vejam lá!
Todo molhado! Cheio de frio! Cheio de fome!
Mas calculem a alegria que foi naquela casa!
Foi preciso gastar quase um litro de sumo de tomate e 125 gramas de pó de talco para o pôr outra vez luzidio.
E na segunda-feira de manhã, lá foi para a escola, dentro de uma caixa de sapatos forrada a papel quadriculado, todo bonito!

Capítulo 4

Como era de esperar, fez um sucesso: todos queriam pegar-lhe; fizeram-lhe muitas festas; e umas meninas disseram que era a coisa mais fofa que tinham visto.
Ora isto é o máximo que se pode dizer a um zbiriguidófilo. Ficam tão contentes que já nem sabem o que fazer para mostrar a sua satisfação… Depois de ter pulado para todos os candeeiros da sala de aulas, o zbiriguidófilo deu dentadinhas nas canelas de todos os meninos, sem esquecer um único; fez chichi na bata da senhora contínua e deitou-se de barriga para o ar na secretária da professora!
A senhora professora foi então buscar um grande dicionário, e disse:
– Vou ler aos meninos o que diz aqui sobre os zbiriguidófilos… (abriu o livro… procurou em várias folhas, enquanto dizia – ora… zbiriguidófilo… zbiriguidófilo… vem na letra Z… – passou muitas folhas – Não, não está na Z… Ah! Claro, vem na letra S… Sebiriguidófilo, evidentemente… – andou muitas folhas para trás… muitas…).
(E como nós não podemos estar aqui à espera que ela encontre a palavra no dicionário para saber o que é um zbiriguidófilo, vocês depois procuram, está bem?)

Agora, o melhor é irem para a cama, e sonharem com o zbiriguidófilo!

A Equipa da Biblioteca deseja Boas leituras!



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa

Origem da língua gestual portuguesa

Em Portugal, a Língua Gestual Portuguesa (LGP), nasceu na primeira escola de surdos, em 1823, na Casa Pia de Lisboa, tendo tido como primeiro educador um sueco que de lá trouxe o alfabeto manual. Apesar de não se notarem semelhanças ao nível do vocabulário, o alfabeto da LGP e o da língua gestual sueca (Svenskt teckenspråk) continuam a revelar a sua origem comum.

A lingua gestual portuguesa (LGP) foi reconhecida enquanto língua da comunidade surda portuguesa pela Constituição da República em 1997, a 15 de novembro, data em que se assinala o dia nacional.


Alfabeto manual

O alfabeto manual (ou alfabeto gestual, ou dactilologia) só é utilizado, ocasionalmente, quando há a necessidade de dizer um nome próprio de alguém ou o nome de uma localidade ou uma palavra que não se conhece. Regra geral, na comunicação, os surdos não sentem grande necessidade de recorrer ao alfabeto manual, uma vez que os conceitos têm todos gestos correspondentes.

Bibilioteca do Centro Escolar da Escola  de Santiago Maior
Visitem-nos!




Obrigado!!!