sexta-feira, 10 de junho de 2016

Texto sobre o Dia Mundial da Criança

As crianças significaram, ao longo da existência da Humanidade, a garantia da continuação da espécie. Aliás, em consonância com o que se passava na Natureza.
A conceção e o nascimento de novas crianças garantia a continuação da linhagem familiar. O pai via-se no futuro através do seu filho.
A partir de finais do século XIV, nos meios mais abastados, urbanos, assistimos a uma nova relação entre a sociedade e a criança. Não é tanto uma nova afetividade mas mais uma preocupação e interesse em preservar a vida da criança, vista como um ser cada vez mais individualizado, logo único.



As primeiras disposições legais de proteção à primeira infância são conhecidas desde o século XVI e davam sinais sobre os direitos que cada um tinha de poder usufruir de uma vida plena, capaz de desenvolver todo o seu potencial de humanidade.
A Convenção Sobre os Direitos da Criança adotada em 20 de novembro de 1989 pela Nações Unidas aparece-nos, assim, como o culminar de um longo processo de reconhecimento da natureza humana, mas que está longe de ter terminado. Além de tudo o mais ainda existem dois países que não ratificaram a Convenção: Estados Unidos da América e Somália. Continuamos a assistir, todos os dias, ao martírio de milhares, centenas de milhares de crianças que são escravizadas, exploradas na guerra como soldados, roubando-lhes a sua meninice, fundamental para o desenvolvimento humano, morrem de fome, mendigam… À primeira crise a primeira vítima é uma criança.


O Dia Mundial da Criança, comemorado no dia 1 de junho, é a materialização de uma proposta efetuada pela Federação Democrática Internacional de Mulheres à ONU para que se criasse um dia mundial dedicado a todas as crianças do mundo. 


A ONU iniciou a luta pelos direitos das crianças logo em 1946, quando um grupo de países criou a UNICEF como a estrutura internacional de coordenação e de combate à pobreza e à fome que grassava em todo o mundo e que afeta(va) milhões de crianças em todo o mundo.

Encaremos este dia como um dia de luta e esperança num mundo melhor para as crianças o que é o mesmo que dizer para a Humanidade. 


Fernando Nunes
(Equipa da Biblioteca Escolar)

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