segunda-feira, 30 de novembro de 2020

A viúva e o papagaio de Virgínia Woolf



A Viúva e o Papagaio é uma história de Virginia Woolf. 
Conta um Conto foi buscar histórias aos livros para as virar de pernas para o ar. Para que tu as pudesses ver e ouvir melhor. Com pessoas e desenhos feitos à mão, que aparecem nos sítios mais inesperados e, às vezes, até se mexem e tentam falar, os atrevidos. São contos fantásticos que põem a imaginação a crescer dentro de ti. Tudo pode acontecer. Experimenta ver e ouvir . É  narrada , ao mesmo tempo, por João Villas Boas, em Português, e Luís Pereira, em Língua Gestual Portuguesa.
Clica na imagem: 


Boas leituras!

terça-feira, 24 de novembro de 2020

"Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?"

"Miúdos a votos: quais os livros mais fixes?", está de volta!



É com muita alegria que divulgamos esta iniciativa que promove simultaneamente a leitura, a a cidadania e a literacia dos média.

Organizada pela VISÃO Júnior e pela Rede de Bibliotecas Escolares, a iniciativa “Miúdos a Votos” conta com o apoio da Comissão Nacional de Eleições, Plano Nacional de Leitura, Pordata e Rádio Miúdos.

Este é o quinto ano em que esta iniciativa se realiza, sempre com um número muito grande de alunos a participarem. Imagina que no ano passado houve mais de 16 mil miúdos como tu a votarem nestas eleições!


Até 27 de novembro, na tua biblioteca, vota no teu livro preferido!!!! 

A inscrição é muito simples: basta preencher o formulário disponível aqui:

Consulte o regulamento em baixo ou descarregue-o aqui.

Participa!!!

sábado, 21 de novembro de 2020

Conta-me história ... A Convenção dos Direitos da Criança

A 20 de novembro comemorou-se um duplo aniversário que pretende alertar e sensibilizar para os direitos das crianças de todo o mundo: proclamação da Declaração dos Direitos da Criança (1959) e adoção da Convenção sobre os Direitos da Criança (1989), pela Assembleia Geral das Nações Unidas.





Convenção dos direitos das crianças aqui




Conhecer as crianças, em Portugal:




Vem conhecer o vídeo:

Malak, uma rapariga síria de 7 anos, conta-nos como foi a sua viagem até à Grécia. Tem saudades dos amigos e perdeu todos os seus pertences durante a perigosa viagem até à Europa. Depois de ter chegado com a mãe à ilha grega de Lesbos, disse: “Espero que as coisas voltem a ser como antes..."




Segundo informações da UNICEF,  Malak vive atualmente com a família na Alemanha, onde rapidamente fez novos amiguinhos na escola, mas continua a ter muitas saudades de casa. 

Atualmente, uma em cada 200 crianças no mundo é refugiada. 

Dia Universal dos Direitos da Criança - Sugestão de leitura

O Dia Universal dos Direitos da Criança, celebrado a 20 de Novembro, visa consciencializar para a situação das crianças do mundo e promover o seu bem-estar e desenvolvimento.

Neste dia histórico e tão importante, deixamos uma sugestão de leitura: A história de uma jovem paquistanesa, Malala Yousafzai, uma ativista do direito à educação das crianças. 



Quando tinha 12 anos, Malala escreveu e publicou num blogue um diário, “Diário de uma estudante paquistanesa”, sobre a sua vida no Paquistão, país que era dominado pelos talibã, um grupo religioso radical. Por defender publicamente que todas as raparigas devem ter direito a estudar foi baleada na cabeça por talibãs ao sair da escola, em outubro de 2012, quando tinha 15 anos. Para não ser morta, Malala teve de sair do Paquistão e foi viver para o Reino Unido, onde continuou os seus estudos. 

Em 2014, com 17 anos, recebeu o Prémio Nobel da Paz. Foi a pessoa mais jovem da história a ganhar este prémio.



Clica aqui para mais informações sobre a obra.

Boas leituras!

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Dia Internacional dos Direitos das crianças - 20 de novembro

A 20 de novembro comemora-se o Dia Internacional dos Direitos da Criança. Mas quais são esses direitos?

Fonte: https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2020/11/Direitos2-1.pdf

 


segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Dia da Língua Gestual Portuguesa - TJPL

No passado dia 15 de novembro, foi o "Dia da Língua Gestual Portuguesa".


Biblioteca Escolar de Santiago Maior


A Língua Gestual Portuguesa (LGP) foi reconhecida enquanto língua da comunidade surda portuguesa pela Constituição da República em 1997, a 15 de novembro, data em que se assinala o Dia Nacional da Linguagem Gestual Portuguesa. A Comissão para o reconhecimento e proteção da Língua Gestual Portuguesa e defesa dos direitos das pessoas surdas foi criada também a 15 de novembro.

Fontes: https://www.calendarr.com/portugal/dia-nacional-da-lingua-gestual-portuguesa/


Para assinalar o Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa, tão importante para a comunidade surda mas também para os ouvintes, vamos desenvolver esta semana sessões de sensibilização à Língua Gestual Portuguesa.

Para já, deixamos-te com o jogo "Mitos sobre a Língua Gestual Portuguesa".

Clica na imagem para aceder.





Visualiza o  vídeo "Palavras Mágicas", elaborado pela docente de LGP do Agrupamento,  Bruna Rosa,  com algumas palavras que todos devemos aprender.

Clica na imagem para aceder:




Desfruta e aprende!

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Todos Juntos Podemos Ler - Lenda e Jogo de S. Martinho

Lenda de S. Martinho em Símbolos Pictográficos para a Comunicação (SPC).



Podes visualizar uma das muitas versões da lenda de S. Martinho.


A partir da visualização do vídeo, foi construído um jogo interativo.

Clica na imagem  para aceder ao jogo!



Apresentamos, ainda, um Kahoot sobre a Lenda de S. Martinho.

Clica na imagem para aceder ao Kahoot .



Aprende de forma interativa!
 


Dia de São Martinho - 11 de novembro

Para evocar o Dia de São Martinho na Biblioteca Escolar, fizemos a decoração do espaço envolvendo literatura alusiva,  frutos secos e outros materiais que representam a tradição. 


Lembrando a tradição


"A Lenda de S. Martinho"



Em parceria com as turmas, foram elaborados trabalhos de pesquisa e  recolha de provérbios populares.



Lembramos que a festa de S. Martinho inclui castanhas cozidas ou assadas e água-pé ou jeropiga, em honra de S. Martinho. Por toda a Europa, esta festa está ligada aos produtos agrícolas da época (outono). Cantigas falam de castanhas e vinho, tudo em nome do S. Martinho.


Livros, nozes e castanhas...

Neste dia apresentamos um conto de Luísa Ducla Soares, na voz de José Fanha, "No Dia de São Martinho".
Para aceder à história, clica na imagem!



Diverte-te!

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Coronakids - Joga e aprende

A pedido dos alunos, voltamos a disponibilizar o site lúdico-pedagógico criado pela editora "Ideias com História", em parceria com a Direção Geral de Saúde.

Joga e aprende!!!




Conta-me história... O grande Terramoto de 1755

1 de novembro de 1755 



Eram 9h40 de 1 de novembro, Dia de Todos os Santos, feriado religioso, quando a terra tremeu, o sol se toldou e se ouviu um som sinistro e assustador. Quase todos os moradores de Lisboa tinham ido à missa e deixado as lareiras acesas. Estava um dia frio e, naquele tempo, não havia eletricidade nem gás, as lareiras serviam sobretudo para cozinhar. As panelas tinham ficado ao lume pois almoçava-se cedo. De repente, prédios (alguns de quatro ou cinco andares) desabavam, fendas abriam-se nas ruas e pessoas eram engolidas soltando gritos. 



Durante oito minutos toda a Lisboa tremeu e muitos infiéis ficaram esmagados ou encurralados debaixo de toneladas de pedra e madeira das igrejas. 

 
Quando o terramoto parou já havia mortos e ruínas por todo lado. Mas mais desgraças estavam para acontecer. Ao longo da manhã fizeram-se sentir fortes réplicas ao sismo, enquanto as ruínas ardiam, pois o fogo das lareiras transmitira-se às vigas de madeira que suportavam os telhados. O incêndio duraria alguns dias, pois como não havia bombeiros como hoje, as pessoas, aterrorizadas e sem meios de combate às chamas, não tinham mãos a medir.

Mais tarde, já pelas 11 horas, um novo abalo levou as pessoas, em pânico e desespero, a procurar, num desvairamento, as fugas possíveis. Muitas foram procurar refúgio na zona ribeirinha de Lisboa fugindo dos desabamentos e do incêndio mas também o rio nos havia de assustar. Um violento tsunami invadiu a cidade. As ondas destruíram todo o porto e a parte baixa de Lisboa.Os pequenos barcos ancorados foram sacudidos violentamente para terra. 
 



Nunca Portugal tinha vivido um terramoto tão violento calculando-se que terá atingido o grau 9 na escala de Ritcher. O Inferno abateu-se sobre Lisboa.

Outras cidades portuguesas também sofreram graves danos. Mas nenhum lugar foi tão devastado quanto Lisboa: o número de mortos é calculado entre 10 mil e 70 mil pessoas, e se estima que 85% dos prédios, incluindo marcos públicos, como o Palácio Real e igrejas, cheias de fiéis por causa do feriado santo, desabaram.
 
 
Sugestão de leituras:
 

 Clica aqui para obteres mais informações sobre a obra.
 

Professora Carla Silva - Equipa da Biblioteca Escolar

domingo, 1 de novembro de 2020

"Terramoto de 1755"

Na manhã de 1 de novembro, dia de Todos os Santos, ocorreu um violento terramoto em Lisboa, Setúbal e no Algarve. Na capital, onde se fez sentir mais intensamente - estudos posteriores levaram os geólogos a concluir que teria atingido uma intensidade de cerca de 9 graus na escala de Richter - foi acompanhado por um maremoto que varreu o Terreiro do Paço e por um gigantesco incêndio que, durante 6 dias, completou o cenário de destruição de toda a Baixa de Lisboa.


                             Gravura em cobre de 1755 mostrando Lisboa em chamas e o tsunami varrendo o porto


Em 1755, ruíram importantes edifícios, como o Teatro da Ópera, o palácio do duque de Cadaval, o palácio real e o Arquivo da Torre do Tombo cujos documentos foram salvos, o mesmo não acontecendo com as bibliotecas dos Dominicanos e dos Franciscanos. Ao todo, terão sido destruídos cerca de 10 000 edifícios e terão morrido dezenas de milhares de pessoas.
Foi neste contexto de tragédia e confusão que Sebastião José de Carvalho e Melo, então secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, revelou as suas grandes capacidades de chefia e organização ao encarregar-se da restituição da ordem; enquanto as pessoas influentes e a própria família real se afastavam de Lisboa, Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal) passou à prática a política de enterrar os mortos e cuidar dos vivos. Impediu a fuga da população ao providenciar socorros e ao distribuir alimentos.








Para saber mais clica aqui:

Día de Los Muertos - Kahoot

Para os alunos aumentarem o seu conhecimento sobre esta tradição mexicana, e principalmente para os alunos da disciplina de espanhol, sugerimos a visualização de dois vídeos informativos que permite responder ao questionário a seguir.
O Kahoot sobre o tema assim como os vídeos foram  disponibilizados pela professora de espanhol,  Inês Gonçalves.  Continuamos a trabalhar em parceria...

Lembramos que O Dia dos Mortos é uma festa tradicional mexicana que homenageia os antepassados ​​e é celebrada principalmente nos dias 1 e 2 de novembro, coincidindo com as celebrações católicas do Dia dos Fiéis e de Todos os Santos. 
Em 2008, a Unesco declarou o festival como Património Imaterial da Humanidade.

Aprende de forma interativa.

Visualiza os vídeos:






Clica na imagem para aceder ao Kahoot . 

Solicitamos a tua identificação com o nome e a turma a que pertences.




Boas aprendizagens!

Dia 1 de novembro - "Pão por Deus"

Muito se fala do dia das Bruxas ou do Halloween, em que as crianças batem às portas pedindo treat or tricks (doces ou travessuras), mas em Portugal temos uma tradição muito semelhante e antiga: o Pão por Deus.

O dia 1 de novembro é feriado e intitula-se, na igreja católica, "Dia de Todos os Santos", sendo seguido pelo dia dos fiéis defuntos, a 2 de novembro.

Esta tradição de recordar os santos está na origem da composição do calendário litúrgico, em que constavam, inicialmente, as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho pela sua fé.

O Halloween também tem relação com os mortos. No calendário dos antigos celtas, 31 de outubro era a Véspera do Ano-Novo. Os celtas, junto com seus sacerdotes, criam que, na véspera do ano-novo, as almas dos mortos andavam pela terra. Sustentava-se que alimentos, bebidas e sacrifícios podiam apaziguar tais almas e expulsar os maus espíritos.

Em algumas zonas de Portugal, as crianças saem à rua e juntam-se em pequenos bandos para pedir o pão-por-deus de porta em porta. As crianças quando pedem o pão-por-deus recitam versos e recebem como oferenda: pão, bolos, broas, romãs e frutos secos, colocam dentro dos seus sacos de pano. É também costume em algumas regiões os padrinhos oferecerem um bolo, o Santoro. Em algumas povoações, chama-se, a este dia, o "Dia dos Bolinhos" ou "Dia do Bolinho".

Esta tradição já era registada no século XV. Tem origem no ritual pagão do culto dos mortos, com raízes milenares. Em 1756, também se cumpriu, 1 ano após o terramoto que destruiu Lisboa no 1.º dia de novembro de 1755, em que morreram milhares de pessoas e em que a população da cidade - na sua maioria pobre - ainda mais pobre ficou.

Como a data do terramoto coincidiu com uma data com significado religioso (1 de novembro), de forma espontânea, no dia em que se cumpria o primeiro aniversário do terramoto, a população aproveitou a tradição para desencadear, por toda a cidade, um peditório, com a intenção de manter uma tradição que lembrava os seus mortos.

As pessoas, percorriam a cidade, batiam às portas e pediam que lhes fosse dada qualquer esmola,  mesmo que fosse pão, dado grassar a fome pela cidade. E as pessoas pediam: "Pão por Deus".

Noutras zonas do país, foram surgindo variações na forma e no nome da comemoração.



Com o passar do tempo, o Pão por Deus sofreu algumas alterações, e os meninos que batem de porta em porta podem receber dinheiro, rebuçados ou chocolates.




Nas escolas, as crianças relembram e celebram esta tradição.




A equipa da Biblioteca deseja um bom feriado!

Tradições do Halloween e do Dia de Los Muertos

Lembramos um trabalho de parceria que desenvolvemos com o departamento de línguas, no ano transato, para conhecer algumas tradições do Halloween e do Dia de Los Muertos.

Acreditamos que, para o próximo ano, possamos voltar a desenvolver um trabalho colaborativo, de partilha e descoberta dos valores numa "Viagem pelo mundo"!

Para aceder ao registo das atividades, clica na imagem.





Deixamos-te o trailer do filme "Coco", como sugestão para esta época recatada em que devemos estar confinados em casa. 
Coco, conta a história da família do pequeno Miguel e da sua bisavó Coco, e narra a viagem de Miguel pelo Mundo dos Mortos maravilhosamente colorido das tradições mexicanas. Por outro lado, deixa-nos a mensagem do respeito pela individualidade de cada um na aceitação dos sonhos e dos desejos dos mais jovens.




"Se debe respetar la individualidad de cada uno y aceptar los deseos de los más jóvenes."