Partilhamos a atividade, realizada no passado dia 26 de novembro, para celebrar o Dia Nacional da Cultura Científica.
"Cientistas ou poetas", uma parceria entre a biblioteca escolar e a disciplina de Físico Química, com a participação dos alunos das turmas do 8.º A e 8. E.
A globalização, as inovações digitais e tecnológicas e a fragmentação do poder dificultam a adoção de medidas que permitam às instituições democráticas a adaptação eficaz aos problemas sociais e ambientais, de natureza imprevisível e exponencial. A crise pandémica, provocada pela doença Covid- 19, que em 2020 assolou o mundo, acentuou maciçamente a discriminação e desigualdades.
Neste contexto a ONU propõe como tema para o Dia dos Direitos Humanos, Recuperação – Defender os Direitos Humanos e desafia cada cidadão a apresentar exemplos, práticos e inspiradores, que possam contribuir para uma melhor recuperação e promoção dos direitos de todos e construção de uma sociedade mais resiliente e justa.
Para darmos o nosso contributo e aprofundarmos o tema com os nossos alunos, disponibilizamos um conjunto de materiais alojados na página oficial da Organização das Nações Unidas (ONU):
Contributo das mulheres que moldaram a Declaração Universal e que desempenharam papéis essenciais na elaboração do documento.
Clique na imagem para aceder.
Nova York , maio de 1946. Foto da ONU
Edição ilustrada da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Clique na imagem.
Declaração Universal dos Direitos Humanos em Língua Gestual Portuguesa.
Para aceder a mais recursos, pode clicar na imagem.
O Dia Internacional dos Direitos Humanos é celebrado anualmente a 10 de dezembro.
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos”.
A data visa homenagear o empenho e dedicação de todos os cidadãos defensores dos direitos humanos e colocar um ponto final a todos os tipos de discriminação, promovendo a igualdade entre todos os cidadãos.
"A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada a 10 de dezembro de 1948 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, fixa um ideal comum de direitos fundamentais: saúde/ segurança, educação/ trabalho e liberdade de expressão/ opinião.
Estabelece que todos os seres humanos têm um valor intrínseco, a dignidade, que deve ser reconhecido pela sociedade, para que cada um - independentemente de seus atos, origem ou caraterísticas - tenha a oportunidade de construir uma vida com significado.
Em 2015 a Assembleia Geral das Nações Unidas estabelece 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) interdependentes que têm na raiz os direitos humanos, uma vez que o progresso dos ODS impulsiona o avanço de todos os direitos humanos e os ODS progridem cada vez que os direitos humanos avançam.
A globalização, as inovações digitais e tecnológicas e a fragmentação do poder dificultam a adoção de medidas que permitam às instituições democráticas a adaptação eficaz aos problemas sociais e ambientais, de natureza imprevisível e exponencial. A crise pandémica, provocada pela doença Covid- 19, que em 2020 assolou o mundo, acentuou maciçamente a discriminação e desigualdades.
Assim, é fundamental que na reconstrução do mundo pós-Covid 19 coloquemos os direitos humanos no centro. A saúde e a segurança resultam de uma efetiva e justa distribuição de direitos por todos.
Recordando a humanista Eleanor Roosevelt, que presidiu ao comitê que aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos,"
“Afinal, onde começam os direitos humanos universais? Em lugares pequenos, perto de casa - tão perto e tão pequenos que não podem ser vistos em nenhum mapa do mundo.”
A Restauração da Independência em Portugal comemora-se anualmente no dia 1 de dezembro, sendo que esta comemoração foi retomada como um feriado em 2016.
A 1 de dezembro de 1640 a dinastia espanhola dos Filipes chegou ao fim após 60 anos de domínio do reino de Portugal. Esse período ficou conhecido como União Dinástica. Se num primeiro momento portugueses e espanhóis reconheciam que, apesar de serem reinos autónomos, estavam unidos pelo governo do mesmo rei. A partir de 1598, durante os reinados de Filipe III e IV (II e III de Portugal), o descontentamento crescia na população portuguesa. Por todo o reino de Portugal revoltas populares e motins, o mais conhecido por “Revolta do Manuelinho”, foram acontecendo mas só no dia 1 de dezembro a tão desejada Restauração da Independência aconteceu.
Restauração da Independência foi o culminar de um período de grande descontentamento por parte da população portuguesa que não estava satisfeita com a união ibérica, entre Portugal e Espanha. A união ibérica originou problemas à população portuguesa, com sobrecarga de impostos e envolvimento de Portugal nos conflitos de Espanha.
Lembremos que tudo começou com a morte do jovem D. Sebastião na batalha de Alcácer-Quibir em que Portugal enfrentou um problema de sucessão. Após o insucesso do Cardeal D. Henrique no comando da monarquia, Portugal foi regido por três reis D. Filipes de Espanha, durante 60 anos, período que ficou conhecido por Domínio Filipino.
O período de Restauração teve base no apoio de nobres e aristocratas, que se vinham organizando desde 1638 contra as políticas de descentralização e neutralização, administradas pelo duque de Olivares. O fim à monarquia dual da dinastia filipina só terminou com o Tratado de Lisboa em 1668.