quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Dia Internacional de Memória das Vítimas do Holocausto


“ O racismo é relacional e sofre alterações com o tempo, não podendo ser compreendido na sua totalidade através do estudo segmentado de breves períodos temporais, de regiões específicas ou de vítimas sobejamente conhecidas– negros ou judeus, por exemplo.”    
                                    Francisco Bethencourt, Racismos. Das Cruzadas ao século XX                                                                                                                                      
No dia vinte e sete de Janeiro evocamos a memória dos que sofreram a morte e a tortura nos campos de concentração alemães.
  

Esta evocação não deve servir para, através de um exercício memorialístico e de ligação afetiva às vítimas, esquecermos as condições históricas que permitiram que tal acontecesse.

Nas evocações há a tentação para vermos neste acontecimento algo que foi perpetrado por uns quantos lunáticos, quais monstros, e que, por conseguinte, o exorcismo praticado nestes
dias será o suficiente para que não volte a acontecer. Acontece que está a acontecer! Nós, as pessoas “normais”, sem patologias nem radicalismos, somos os fazedores destes acontecimentos. Ontem e hoje.
A consciencialização das nossas ações torna-se, assim, um imperativo e isso só é possível com o conhecimento das circunstâncias históricas em que pessoas "normais" participaram nesta matança.
O conhecimento histórico permitiria, talvez, que hoje não assistíssemos às perseguições e genocídio de populações, como acontece(u) na Sérvia, na Turquia ou na Síria, para não falar da nossa responsabilidade como Europeus, das mortes no Mediterrâneo.
Os sentimentos pessoais, de identificação com as vítimas, que se pretende com esta evocação, só pode ter significado se se transmutar em ação política, não permitindo que se criem situações económicas e sociais suscetíveis de exacerbar a repulsa pelas minorias, que nos servem como bodes expiatórios.

Leituras recomendadas:




O Professor Fernando Nunes

Outras obras que podes encontrar na tua biblioteca:







segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Um autor de cada vez: Mia Couto

Tendo como finalidade dar a conhecer escritores de lingua oficial portuguesa, divulgando os aspetos mais importantes das suas vidas e as suas obras e publicações, vamos dar continuidade à atividade “Um autor de cada vez”.

Conhecem o escritor Mia Couto?

http://www.miacouto.org/#portfolio

Clica na imagem para conhecer melhor o seu trabalho.

Desafio: Responde agora ao questionário que se segue. Se não conseguires sozinho, podes sempre pedir ajuda:)

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Dia de Reis

Num país distante viviam três homens sábios que estudavam as estrelas e o céu. Um dia viram uma nova estrela muito mais brilhante que as restantes, e souberam que algo especial tinha acontecido.

Perceberam que nascera um novo rei e foram até ele.

Os três reis magos, Gaspar, Melchior e Baltazar, levavam presentes, e seguiam a estrela que os guiava até que chegaram à cidade de Jerusalém.

Aí perguntaram pelo Rei dos Judeus, pois tinham visto a estrela no céu.

Quando o rei Herodes soube que estrangeiros procuravam a criança, ficou zangado e com medo. Os romanos tinham-no feito rei a ele, e agora diziam-lhe que outro rei, mais poderoso, tinha nascido?

Então, Herodes reuniu-se com os três reis magos e pediu-lhe para lhe dizerem quando encontrassem essa criança, para ele também a ir adorar.

Os reis magos concordaram e partiram, seguindo de novo a estrela, até que ela parou e eles souberam que o Rei estava ali.

Ao verem Jesus, ajoelharam e ofereceram-lhe o que tinham trazido: ouro, incenso e mirra. A seguir partiram.

À noite, quando pararam para dormir, os três reis magos tiveram um sonho. Apareceu-lhe um anjo que os avisou que o rei Herodes planeava matar Jesus.

De manhã, carregaram os camelos e já não foram até Jerusalém: regressaram à sua terra por outro caminho.

José também teve um sonho. Um anjo disse-lhe que Jesus corria perigo e que ele devia levar Maria e a criança para o Egito, onde estariam em segurança. José acordou Maria, prepararam tudo e partiram ainda de noite.

Quando Herodes soube que fora enganado pelos reis magos, ficou furioso. Tinha medo que este novo rei lhe tomasse o trono.

Então, ordenou aos soldados para irem a Belém e matarem todos os meninos com menos de dois anos. Eles assim fizeram.

As pessoas não gostavam de Herodes, e ficaram a odiá-lo ainda mais.

Maria e José chegaram bem ao Egito, onde viveram sem problemas.
Então, tempos depois, José teve outro sonho: um anjo disse-lhe que Herodes morrera e que agora era altura de regressar com a família a Nazaré à sua casa.

Depois da longa viagem de regresso, eles chegaram enfim ao seu lar.
 
 
Queres saber mais? Ora lê...
 
 

 
 
 
 


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Dia Mundial do Braille

O Dia Mundial do Braille ocorre a 4 de janeiro.

A data de 4 de janeiro assinala o nascimento de Louis Braille, o criador do sistema de leitura e de escrita Braille, que permite através do toque facilitar a vida das pessoas cegas e a sua inclusão social. Louis Braille ficou cego aos 3 anos de idade e aos 20 anos conseguiu formar um alfabeto com diferentes combinações de 1 a 6 pontos que se alastrou pelo mundo e que ainda hoje é usado como forma oficial de escrita e de leitura das pessoas cegas. 



O Braille é composto por 64 sinais, gravados em papel em relevo. Estes sinais são combinados em duas filas verticais e justapostas, à semelhança de um dominó ao alto. 



Em Portugal, o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR, I.P.) e o Núcleo para o Braille e Meios Complementares de Leitura promovem a sessão comemorativa oficial do Dia Mundial do Braille 2016 com o tema "A importância do Braille na Era digital".
Fontes: http://www.inr.pt/content/1/4089/comemoracoes-dia-mundial-do-braille http://www.calendarr.com/portugal/dia-mundial-do-braille/


Para saberes mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Braille

sábado, 2 de janeiro de 2016

Ano Novo - Algumas curiosidades sobre a sua origem

A mudança de ano dá motivação às pessoas para melhorarem alguns dos seus hábitos e renovarem a sua vida.


Existem rituais e tradições que acabam por unificar esta festa, tornando-a universal em torno da esperança comum a todos de que o novo ciclo que se inicia é sempre melhor do que aquele que acabou de se encerrar e que a prosperidade, saúde, amor e paz são os desejos mais valorizados e pretendidos.

As celebrações do Ano Novo, também conhecidas como Réveillon, são festejadas em diferentes datas devido à adoção de diferentes maneiras de contar o tempo pelos diversos povos ao longo dos séculos.

O Ano Novo ocorre no dia primeiro de janeiro, mas essa data só se consolidou na maioria dos países há apenas 500 anos.
Dos calendários babilónicos de 2.800 a.C. até ao calendário gregoriano, a festa do ano novo mudou muitas vezes de dia.

A primeira data conhecida foi o festival de Ano Novo ocorrido na Mesopotâmia, por volta de 2000 a.C. A festa começava na ocasião da Lua Nova, indicando o equinócio da primavera . Os primeiros calendários utilizados pelo homem eram balizados pelos ciclos da natureza, orientados pelas fases da lua, tendo como principal função organizar a agricultura, identificando as melhores épocas para plantar e colher. Assim, o ano novo era comemorado a 25 de março data que marcava a chegada da primavera.



Os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o Ano Novo a 23 de setembro, enquanto que os gregos o celebravam entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro.

Os romanos foram os primeiros a estabelecer que o ano novo começava no dia 1 de março, sendo depois trocado para 1 de janeiro em 153 a. C.



Em 1582 a Igreja consolidou essa escolha, quando adotou o calendário gregoriano com base no calendário Juliano (romano), e é com base na civilização romana que contamos os dias, meses e anos tal como os conhecemos hoje.


Com a expansão da cultura ocidental para muitos outros lugares do mundo, o calendário gregoriano foi adotado por muitos outros países como o calendário oficial e a data de 1 de janeiro tornou-se global para se comemorar o ano novo.
Ainda assim, até hoje, alguns povos e países comemoram o Ano Novo em datas diferentes – como a China, que gosta de celebrar entre o fim de janeiro e começo de fevereiro. A comunidade judaica também tem outro calendário: a festa ocorre em meados de setembro ao início de outubro. Para os 
islâmicos, o Ano Novo é celebrado em meados de maio.