quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Boas Festas


A Equipa das Bibliotecas de Santiago Maior deseja a toda a Comunidade Educativa, 
Boas Festas e um Feliz 2017!


Para os mais pequenos, deixamos uma história de Luísa Ducla Soares "O Pai Natal constipou-se", declamada por José Fanha.




Boas Festas,
Bom Ano e,
Boas leituras!

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Convite ao Mundo da Leitura - Feira do Livro 2016


Publicamos as frases vencedoras do desafio "Convite ao mundo da leitura":

"Venham participar na nossa feira do livro, vai ser a nossa maior brincadeira.
Podem comprar e, depois, contar as histórias que vos vão encantar...
Venham à nossa biblioteca que vão gostar!"
Rita Silva, 4.º D
Cartaz do Pré-Escolar e do 1.º ciclo

"Vem à Feira do Livro para sonhar, brincar e amar…"
Dinis Mariano 5.º A

"Vem e diverte-te muito, porque vale a pena ler e saber mais…"
Rui Rodrigues 6.º A

"Com a biblioteca a feirar, vais descobrir e sonhar!"
Diana Costa 9.ºA


Cartaz da  Feira do 2.º e 3.º ciclo
Convidamos toda a comunidade educativa a feirar nas Bibliotecas de Santiago Maior!

A equipa das Bibliotecas Escolares

domingo, 11 de dezembro de 2016

Dia Internacional dos Direitos Humanos - 10 de dezembro


“Os Direitos Humanos”

Os crimes cometidos durante a 2ª Guerra Mundial e dos Estados Totalitários e fascistas que proliferaram a partir dos anos trinta contribuíram para a consciencialização dos Direitos Humanos.

Berlin, 1945

Face aos crimes cometidos em nome dos Estados nacionais era urgente, no rescaldo da 2ª Guerra Mundial, criar as bases de um sistema internacional de direitos humanos. O primeiro instrumento normativo do Direito Internacional dos Direitos Humanos foi a Carta das Nações Unidas assinada em S. Francisco em 26 de junho de 1945. A Declaração Universal dos Direitos Humanos adotada e proclamada a 10 de dezembro de 1948 teve como objetivo esclarecer e indicar o sentido da expressão direitos humanos referida na Carta da ONU. Pela primeira vez na História da Humanidade um sistema de valores é, de facto, partilhado por toda a humanidade e não apenas de um ou de outro Estado.

1945: The San Francisco Conference

A Declaração compreende um conjunto de direitos sem os quais o ser humano não pode desenvolver a sua personalidade física, moral e intelectual.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos não é uma peça isolada no panorama político-jurídico das nossas sociedades. As suas fontes são a Declaração Americana de 1776 e a Declaração Francesa de 1789, para os direitos civis e políticos e a Declaração dos Direitos do Povo Trabalhador e Explorado da URSS, de 1918 e as Constituições Mexicana de 1917 e de Weimar (Alemanha) de 1919, para os direitos sociais, económicos e culturais.
Apesar da importância e da influência que a Declaração Universal dos Direitos Humanos tem tido, e continua a ter, na elaboração das legislações dos vários Estados, continua, na sua essência a não ter a força de um Tratado ou Acordo Internacional, o que deixa uma grande margem de manobra aos Estados na sua aplicação. Existem muitos exemplos em como esta situação tem condicionado as vidas de numerosos seres humanos em busca do reconhecimento dos seus direitos. Basta ver o que se passa com o drama dos refugiados que veem o seu direito à vida e à segurança pessoal (artº3) não serem garantidos, com a construção de muros, extradições, sujeitos às máfias que os largam no Mediterrâneo num jogo de vida e morte.
Ilha grega de Kós

Sabemos que na política internacional os interesses e valores dos vários Estados é factor determinante do comportamento das sociedades, ainda assim devemos ser capazes de construir instituições e organizações internacionais que tomem como objetivo a resolução destes problemas.
O reforço do papel da ONU, com as reformas necessárias, é uma das esperanças das pessoas de boa vontade. António Guterres, o novo Secretário-Geral da ONU, que se tem batido pela resolução das situações precárias e injustas dos refugiados, tem manifestado a vontade de trabalhar com as nações e os estados no sentido de reformar e tornar mais eficiente e eficaz a ação das Nações Unidas. 

Nações Unidas- Organização Internacional
Esperamos um mundo melhor, mais justo e pacífico.


Dignidade deve estar inerente a toda a Humanidade
Leituras: A Declaração Universal dos Direitos Humanos
Hillesum, Etty, Diário 1941-1943 , Lisboa, Assírio e Alvim, 2009
Levi, Primo, Se Isto É Um Homem, Lisboa, Público, 2002
Voltaire, Tratado sobre a tolerância, Lisboa, 2011

Equipa da Biblioteca Escolar de Santiago Maior
Prof.º Fernando Nunes

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Desafio: Vamos programar: Codemove – 5 a 11 de dezembro de 2016

Boa tarde!
Convido-vos a participar! Vão gostar:)

Entre 5 e 11 de Dezembro, o Movimento Código Portugal desafia Alunos, Professores, Escolas e Comunidades Educativas em todo o país, para uma ação global de familiarização com a programação e o código. É muito fácil! 

A atividade, disponível online nesta página, consiste numa sequência de divertidos problemas simples de programação com coloridos blocos de código, num jogo em que se vai ajudar pequenos monstros famintos a encontrar as suas bolachas no labirinto. Podemos resolver até 12 divertidos níveis, próprios para cada um dos ciclos do Ensino Básico. A participação está aberta a todas as escolas de Portugal, basta escolher o distrito, concelho, escola e ciclo.

Os primeiros problemas propostos são fáceis de resolver, mas a dificuldade vai aumentando, e levar o monstro à sua bolacha favorita torna-se nos últimos problemas um verdadeiro desafio :-) Propomos que tentem resolver todos os desafios, usando o menor número de blocos possível! Vamos todos participar!

A contribuição de cada um vai somar-se à dos colegas e acender a luz que representa a nossa Comunidade Educativa na grande árvore de Portugal! Quantos mais participantes, mais luzes se irão acender. 

Durante a semana do Movimento, vai ser possível ver também os números, as escolas, e origem das participações em tempo real. Os desafios foram desenvolvidos pelo Departamento de Informática / NOVALINCS da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa.

Fonte do texto: https://www.codemove.pt/175/desafios

Clicar na imagem e aceder à demonstração. Atrevam-se!

Para participar a partir de 5 a 11 de dezembro  aceder ao link:

Neste momento temos já 5 participações:)


Equipa da Biblioteca Escolar

Convite ao mundo da leitura

A Equipa das Bibliotecas Escolares de Santiago Maior está a  dinamizar a atividade “Convite ao Mundo da Leitura – Feira do Livro” na semana de 12 a 16 de dezembro para a promoção do livro e da leitura. 

Atenção : de  06 a 09 de dezembro, estará disponível, na biblioteca, um espaço onde  poderão escrever frases apelativas à visita da comunidade educativa à Feira do livro. Os alunos do pré-escolar e do 1.º ano poderão participar com um desenho alusivo a esta temática.

O (A) vencedor (a) será premiado(a) com a divulgação do seu trabalho no cartaz da “Feira do Livro” (frase e desenho).

Todos os participantes receberão um marcador de livro.
Esperamos pelo teu contributo!


quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

1.º de Dezembro de 1640 - A Restauração da Independência

A Restauração da Independência em Portugal comemora-se anualmente no dia 1 de dezembro, sendo que esta comemoração foi retomada como um feriado em 2016.

No movimento restaurador perpassam duas ideias como fio condutor: a primeira sustém a ideia de que a coroa foi usurpada em 1580 à Casa a que pertencia de juro e herdade – o ducado de Bragança; a segunda afirmava que a unia se fizera pela força mas jurara respeitar as leis e os costumes do Reino de Portugal. Não esqueçamos que esta ideia de união ibérica não era inédita. Filipe I, nas cortes de Tomar em 1581, jurou cumprir as condições da união dinástica tal como as definira D. Manuel I em 1499, quando foi jurado por Príncipe de Castela.

Filipe II, aclamado Rei

A revolta palaciana ocorrida do dia 1 de Dezembro de 1640 foi protagonizada pela nobreza com a intenção de liderar os protestos sociais que iam ocorrendo pelo país. Estas revoltas e motins populares ameaçavam a ordem social, pelo que as elites políticas e sociais tinham todo o interesse em controlar. As revoltas populares que correram durante os últimos vinte anos da governança filipina foram esmagadas com o contributo dos mesmos que em 1640 conquistaram o poder.

D. João IV, aclamado Rei
Neste processo que culminou na aclamação de D. João IV como rei de Portugal os interesses das elites portuguesas foram decisivos. Nem todos estiveram ao lado de D. João IV. Entre a nobreza e a alta burguesia houve cisões, consoante a sua maior ou menor ligação à monarquia castelhana. A Igreja também não escapou a esta luta. A Inquisição, verdadeiro estado dentro do estado, tomou o partido de Castela, perseguindo os mercadores e banqueiros que apoiavam o esforço de guerra e diplomático do novo governo português. D. João IV não teve poder para impedir que muitos dos que com ele privavam tenham sido presos pela Inquisição, tal o poder deste Tribunal.
A Restauração da Independência que hoje comemoramos apresenta-se-nos como um acontecimento histórico no qual múltiplos interesses se confrontaram, sendo os do Povo os menos considerados. A Restauração obedeceu aos interesses das forças dominantes no reino, aliás no seguimento da construção da identidade nacional que se forjou, desde o início, pela acção  e no interesse das elites. O tempo dos nacionalismos ainda estava longínquo.
O dia 1 de Dezembro passou a ser comemorado todos os anos como o Dia da Restauração da Independência de Portugal, já que o trono voltou para um rei português.

                                                                                                      Fernando Nunes
Equipa Educativa da Biblioteca Escolar


Para saberes mais, podes visualizar: